quinta-feira, 17 de julho de 2008
O retorno do boné vermelho.
Sim, o que eu estou querendo dizer que o mundo está cercado de pessoas idiotas, e não estou falando do "nosso mundo" e sim do meu mundo. O mundo que eu vejo com os meus olhos, e que ninguém aqui terá a capacidade de entender.
Ok, o tempo passa, as pessoas passam por minha vida, e aparece alguém que diz "eu te entendo." Ah eu sou uma pessoa incompreensível como todos os humanos, ninguém pode me entender a não ser que seja eu mesmo.
Então, vamos ao assunto da vez.
Eu posso afirmar que de um ano para cá eu ganhei uma popularidade terrível, no meio o qual eu vivo, se fosse a um tempo atrás eu provavelmente estaria me queixando, afinal eu não sabia lidar com popularidade e achava isso uma coisa nociva. Mas hoje as coisas se tornaram tão interessantes.
Eu tenho como marca registrada um boné vermelho. A verdade é que quando eu era mais novo eu vivia de boné, não sei por que mas quando eu saia sem boné eu me sentia inseguro, era como se eu estivesse saindo sem uma proteção. Com o boné eu poderia colocar a aba um pouco a cima dos olhos e esconder o meu olhar assim como os meus pensamentos. Mas as coisas mudaram, eu parei de usar boné. Na verdade meus bonés estragaram e eu fiquei com preguiça de sair para comprar bonés novos, então preferi ficar sem mesmo.
Mas um dia qualquer eu estava em um momento crucial na minha vida, onde ou eu saia do poço, ou ficava por lá até a morte chegar.
Resolvi passar na loja e comprar um boné, vermelho.
Fisicamente falando, a luz é um fenômeno eletromagnético. Nós, humanos enxergamos na escala de luz, logo nossos olhos captam ondas eletromagnéticas.
Na escala de luz todas as cores são formadas através de 3 cores.
Vermelho
Azul
e Verde.
Por isso chama de "Escala RGB" (Red Green Blue)
Essas são as cores principais por possuir comprimento de ondas completamente diferentes. Sendo o maior deles a cor vermelha. Logo você sempre vê o vermelho antes de ver qualquer outra cor, pelo fato da "onda vermelha" ser a maior e a mais longa.
Deixando a física de lado, eu não comprei o boné para querer chamar atenção. Até por que eu sempre fui uma pessoa discreta, talvez por isso sempre gostei de me vestir de preto. Não completamente de preto, por que a partir do momento que você se cobre de preto você quer chamar atenção, ou não.
Mas o fato é que assim como o vermelho é a primeira cor a chegar aos nossos olhos eu quis representar com o boné que naquele momento eu havia desistido de ser coadjuvante na história de minha vida. Afinal de uma forma ou de outra eu vivia para os outros, ou tinha uma vida dedicada a amigos, ou a namorada.
Decidir ser o primeiro significa mudar tudo ao redor sem mudar tudo de si mesmo. Eu fiz isso, e após ter feito isso acabei perdendo muita coisa, mas confesso que eu não me arrependo nem um pouco disso. Eu não me arrependo de possuir um ego tão grande que até hoje não conseguiram derrubar, não me arrependo da "má fama" que eu tenho por ai, pelo contrario eu até gosto dela. As pessoas me temem, acham que eu sou uma criatura ácida miserável e sem compaixão. Enfim, diversos julgamentos, que não deixam de ser divertidos.
Sim eu sei que eu falei, falei e não cheguei a lugar nenhum, e nem pretendo chegar, o que você fez provavelmente lendo isso daqui foi perder seu tempo, mas talvez isso seja de uma grande ajuda para uns. O que importa nisso que chamam de vida, não é um significado. A partir do momento em que você acha o "significado da vida" você acaba se limitando a ele e então o significado perde o sentido, e você perde o seu tempo acreditando que isso é a coisa certa. Se você acredita que o que importa nisso que chamam de vida é realizar um sonho, saiba que humanos vivem da insatisfação, e no momento que você realizar seu grande sonho, tudo vai cair pelo chão e você vai ver que ainda não está satisfeito.
O que o boné vermelho me diz, é que eu estou correndo sozinho em uma grande corrida, a linha de chegada não existe e eu não posso voltar atrás. Então eu continuo correndo, e enquanto corro lembro de pegar as pedras que ficam em meu caminho.
Futuramente elas servirão para eu erguer o meu castelo.
A felicidade e a tristeza são duas grandes utopias. Apenas relaxe e não se preocupe com nada nem com ninguém, você não pode mudar o mundo. Mas se você quiser ele pode mudar por você.
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Heineken - Encore Version.
Ai você se pergunta o que isso tem haver com a Heineken?
Sim, ela é uma cerveja muito boa, na verdade a única cerveja a qual eu dou o meu dinheiro para tomar. Mas isso não liga uma coisa a outra, after all.
Eu a um tempo atrás fiz um post com o nome "Heineken" em um blog antigo, e vou retomar esse post aqui, falarei da mesma coisa, do mesmo modo, mas, vou acrescentar o que achar necessário.
O tempo passa por nós, e com o tempo passamos por diversas situações, carinhosamente chamadas por mim de "coisas". O que torna o texto menos intelectual e mais simples, enfim...
... E a partir dessas "coisas" que vivemos vamos construindo essa amoeba inconstante que somos nós, ninguém aqui é fixo e a medida que vai vivendo está sujeito a mudanças, mas algumas mudanças porém, parecem ser comum para todos.
Pelo o que eu lembro meu primeiro gole de cerveja foi aos 7 anos de idade. Foi uma Brahma (Ou seja lá como se escreve) tinindo de gelada. No momento em que eu tomei esse gole, eu fiz uma careta e não quis beber mais. O sabor era extremamente amargo para mim que tinha uma vida extremamente doce. Não existiam preocupações, não existiam problemas, tudo o que eu queria eu poderia pedir para a minha mãe ou seja lá quem for e pronto. O resto era comigo e era só me divertir. No momento que vamos crescendo vamos entendo o "por quê" das "coisas". Ou seja crescer significa adquirir conhecimento.
O no momento em que isso acontece, a vida doce vai passando a ficar cada vez mais amarga.
O que eu gosto na Heineken é o seu sabor extremamente amargo comparado as outras cervejas. E a medida que vamos vivendo há necessidade de transformar a vida em algo doce. Então, nada melhor do que beber algo que seja mais amargo que a vida.
O ponto agora é uma coisa interessante que me aconteceu essa semana. Em um fórum qualquer, em uma discussão qualquer, com uma pessoa qualquer, ela ficava se auto-afirmando a todo custo, que cresceu e por isso tem uma vida melhor e mais responsável por fazer coisas que condizem com a sua idade. Eu fiquei de certa forma chocado com essa afirmação.
1- Eu definitivamente não sabia que existia uma lei, ou uma tabela, ou um livro ou até mesmo um tutorial na internet que tenha a sua idade e o que você deve fazer ou não quando está na mesma. Seria algo assim:
Aos 25 anos você pode:
Ler jornal diariamente.
Trabalhar.
Ler livros.
Sair com amigos, apenas para rodizios, ou programas que envolva comida.
Aos 25 anos você não pode:
Jogar vídeo-game.
Usar sua imaginação/criatividade.
Ler quadrinhos/mangás.
Assistir outro programa na TV que não seja o JN.
Algo do tipo sabe? Eu procurei até na internet mas eu não achei, se alguém achar deixa o link no comentário que eu quero muito ler isso. Mas agora vamos ao fator 2.
2- Em termos psicológicos existe uma coisa chamada de "auto-afirmação". Essa coisa varia para diferentes casos e tipos de comportamento com esse mesmo termo, mas a maneira a qual a pessoa se auto-afirma nos ajuda a descobrir em qual caso ela se encaixa. Nesse caso eu poderia afirmar que durante o momento atual essa pessoa está sendo taxada como criança por todos ao seu redor, e para conseguir parar isso ela se usa da auto-afirmação para tentar colocar os outros como criança e se colocar como adulto, acreditando que dessa maneira vai conseguir que as pessoas o vejam como adulto.
Sendo que ele continua chorando como uma criança.
Resumindo tudo a minha visão unilateral e talvez imutável , eu afirmo que cada um tem a sua maneira de fazer bom uso do seu tempo e a única maneira de descobrir se o uso foi realmente bom ou não, você descobre quando você se arrepende de ter feito aquilo, ou não. De fato não existe padrão comportamental nem mesmo um modo o qual você deve enfrentar a vida ou os seus problemas, cada um faz isso da maneira que achar melhor o que realmente importa nisso tudo é estar satisfeito com as escolhas e respeitar individualidade um do outro.
Eu sei que quase ninguém faz isso, e de alguma forma isso soa um pouco moralista, mas fazer o que. Estou agindo de acordo com a minha natureza, agora se mantenha agindo de acordo com a sua.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Barroco
Para perceber o que eu quero dizer, basta observar quantos amigos seus continuaram como tal mesmo depois de anos e anos. Lembra daquele colega de colégio para quem você confessou que gostava da menina mais bonita da sala? Onde ele está agora? Onde está aquela menina que fugia de você e de seus colegas e depois sentava pra lanchar junto? Onde está aquele amigo que jogava bola com você nos finais de semana? Poderia aqui citar várias pessoas que sumiram de sua vida, não porque quiseram ou foram mal intencionados, mas porque alguém separou vocês: O Tempo.
Mas o inverso também acontece. Algumas pessoas se juntam com o tempo, mesmo que não fosse realizável tal coisa. Uma das pessoas que hoje em dia têm sido importantes para mim outrora não queria me ver nem pintado de ouro. Hoje em dia, rimos disso. Eu reconheço que ja fui um cara muito prepotente e que isso acabou me afastando dela naquela época. É fascinante como as coisas fluem e o tempo trata de corrigir ou destruir as coisas.
O tempo mostra a verdadeira face de todas as coisas. O que era um sonho, torna-se monótono. Talvez o que era monótono se torne um sonho. O que era belo, se torna feio. O que era calmo se torna extremo. O que era interno se torna externo e todos os sentimentos se mostram, verdadeiros. A face escondida por trás da máscara que cai nada mais representa além do que não lhe seria permitido ver. E é o tempo que derruba essa máscara, fazendo com que vejamos o que está ao nosso redor. O tempo nos mostra o que é real.
Talvez a destruição das coisas seja sua própria correção. Talvez o que não mereça ou não suporte a existência seja destruído. No caso de relacionamento, certa feita ouvi meu professor de redação do 3º ano falar uma das coisas que ficarão por muito tempo em minha mente. Disse ele, quando perguntado sobre seu relacionamento com a ex-mulher: "Amor é igual a amigo: ou é ou nunca foi". Eu fiquei estarrecido com aquela frase. Com isso ele disse que não se desgosta, por mais que se desgaste, se canse, se perca ou se passe, na verdade nunca houve um gosto se ele se perde. Tanto vale com o amor como com a amizade. Portanto, uma coisa que não é, nunca foi. Se uma pessoa não está presente como você gostaria, primeiro tente imaginar se não é fruto de sua mente. Se não for, se a pessoa se afasta por vontade própria, é porque aquela relação não era proveitosa. É como se no fim das contas, a pessoa chegou, mudou o que tinha de mudar em você e sumiu. Retomo aquela frase de Brandão, "O que vem fácil, vai fácil".
Mas as vezes as coisas que são destruídas pelo tempo não mereciam tal fim. Ou talvez estejamos apegados demais ao que se foi. Não falo só de pessoas mas também sobre as coisas. Um homem me assaltou, certa feita, e levou meu MP4. Eu adorava aquele aparelho eletrônico que me dava uma alívio musical imediato. Mas, em função da minha vida, desapeguei-me dele e o cedi. Talvez eu não merecesse ou talvez o homem não merecesse o aparelho. Mas ele se foi, não pela ação do tempo, mas por uma ação criminosa. O tempo não agiu, mas ele foi antecipado. Assim como um remédio que é tomado sem estar doente, ele pode causar danos à saúde.
O tempo é então o grande remédio. As coisas se cansam, passam ou se quebram por um motivo. Ele destrói, ele corrói, mas é o mínimo que ele pode fazer por você. Mostrar a verdade. Quebrar as máscaras que escondem o rosto, belo ou horrendo por trás delas. As coisas nem sempre são como elas eram no início, mas temos que observar que as vezes elas melhoram, que na verdade o que víamos era apenas uma fração do todo e que o tempo é que nos faz ver o que está oculto. O tempo age por si só, moldando o que não podemos alcançar: a verdade. Não podemos evitar a sua ação e também não devemos. Há um tanto de barroco nisso tudo.
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Senador e Maria.
Política. Esse assunto é polêmico, exaltante e muitas vezes chato. Eu conheço pessoas que odeiam falar sobre política ou saber sobre, mas acredito que o que eu vou falar aqui interessa a todos, ao menos a maioria das pessoas que sabem da existência desse blog.
Antes de tudo uma definição sobre política.
Ao meu modo de ver e encarar as coisas, a política é nada mais nada menos que um teste de admissão para administração pública, ou seja, os candidatos são postos a um tipo diferente de concurso onde devem apresentar propostas para a melhoria geral do país. Aqueles que tiverem as melhores propostas deverão ser escolhidos e “passar no concurso”.
Mas isso não acontece, nem nunca aconteceu, a política no Brasil e talvez no mundo seja nada mais, nada menos que uma grande guerra fria de interesses e jogada invisíveis a aqueles que são desprovidos de consciência social. Sempre vão existir golpes baixos e coisas semelhantes. Até mesmo quando você junta os amigos para jogar um joguinho de luta qualquer sempre existe aquele que vai pegar o char apelão para ganhar e se orgulhar disso.
O poder fascina e corrompe, às vezes de um jeito que chega a ser ridículo.
Um senador qual eu não lembro o nome e estou com preguiça de procurar agora está querendo aprovar uma “nova lei”. Eu também não sei o que diz essa lei e também estou com preguiça de procurar, mas se ela for aprovada talvez acabe se tornando um grande problema na vida de todos nós. O ponto é, a lei de alguma forma vai tornar os “fansubs” e aqueles que utilizam produtos vindo de “fansubs” crimonos. Não apenas os “subs” mas como também qualquer tipo de arquivo compartilhado por programas p2p (Person to Person.).
Maria é uma mulher como milhares de outras, possui uma renda mensal menor que um salário mínimo e só Deus sabe como ela consegue esse dinheiro. Ela vive em um lugar miserável qualquer deste país muito abaixo das condições mínimas de existência humana.
Ela sobrevive.
Na verdade, sobrevivia até ser esquartejada por um motivo que ela nunca vai saber, provavelmente seu marido se envolveu em alguma asneira e ela acabou pagando por isso do pior jeito possível. Já se passou 1 ano e os responsáveis pela morte de Maria ainda estão impunes.
Então, um senador quer condenar usuários da boa vontade dos outros a cadeia. Posso estar puxando a sardinha para meu prato e para o de muita gente também, mas, em tempos de inflação econômica, uma pessoa da câmara que além de querer aprovar uma lei que vai exigir um investimento monstruoso, além de desacelerar completamente a economia e o crescimento na área de banda-larga e informática como um todo.
Precisamos de velocidade, não de freios.
domingo, 6 de julho de 2008
Sobre mulheres e futilidade...
Eu vi esse texto no fórum do VT do UOL as vezes o pessoal posta coisas interessantes por lá.
Enfim, em rodas de amigos quando o assunto é mulher o argumento é sempre o mesmo. Para se conseguir uma mulher bonita você precisa de no mínimo 3 fatores.
1- Ser bonito.
2- Ter carro.
3- Ter dinheiro.
Sendo que se você tiver dinheiro, você tem carro, logo não precisa ser necessariamente bonito. Se você tiver carro não precisa ter dinheiro, nem ser bonito. E se você for bonito, não precisa ter nenhum dos dois, já que elas vão querer ficar contigo para ter ibope entre as amigas. Histórias como essa vivem e sobrevivem na mente de muitos homens. Eu não sou bonito, não tenho carro e não tenho dinheiro, mesmo assim eu tenho uma namorada bonita.
Eu posso dizer que sou excessão a regra, por ser inteligente, o que o meu grande e inflado ego diz é que eu sou uma raridade, mas voltando ao que interessa...
A pergunta que fica na minha cabeça é o que leva uma mulher a achar que pode se igualar a coisas como dinheiro, ou até mesmo um carro. Em linguagens administrativas a mulher pode ser considerado como um produto perecível, ou seja com o passar do tempo o seu rendimento vai caindo e um dia ela vai passar da validade e ficar inutilizável. Diferente dos seus 10 reais, que vai continuar valendo 10 reais mesmo com o passar do tempo, apesar de que com o caos econômico que o país se encontra você vai acabar tendo um poder de compra menor com os 10 reais, mas ele não vai deixar de ser 10 reais.
Assim como o carro, com o tempo ele vai sofrendo desgastes mas, você leva em uma oficina, troca umas peças e pronto! Lavou tá novo!
Mas no caso da mulher, ainda não existe máquina do tempo que faça uma mulher de 30 anos voltar a ter a disposição e o corpo de uma mulher de 20. Enfim eu tenho certeza que muita mulher quando ler isso vai ficar extremamente ofendida mas o ponto que eu quero chegar é esse.
A futilidade é combatida com futilidade.
Existem mulheres maravilhosas por ai, que independente de idade ou beleza, são inteligentes e o meu ego diz que elas são uma excessão a regra. Uma raridade.
E diferente das outras, você vai precisar de muito mais que dinheiro, beleza ou um carro para conquistar uma dessa.
Agora vamos ao texto. =]
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Marido Rico (publicado em um fórum de site financeiro)
Uma garota escreveu pedindo dicas sobre como arrumar marido rico.
Só isso já é insólito, mas o melhor da história é que um cara,
possivelmente um economista ou administrador, deu a ela uma resposta bem
fundamentada.
Dela:
'Sou uma garota linda (maravilhosamente linda) de 25 anos.
Sou bem articulada e tenho classe.
Estou querendo me casar com alguém que ganhe no mínimo meio milhão de
dólares por ano. Tem algum homem que ganhe 500 mil ou mais neste site?
Ou esposas de gente que ganhe isso?
Vocês poderiam me mandar algumas dicas?
Namorei um homem de negócios que ganha por volta de 200 a 250 mil, mas
não consigo passar disso e 250 mil não vão me fazer morar em Central
Park West.
Conheço uma mulher da minha aula de ioga que casou com um banqueiro e
vive em Tribeca, e ela não é tão bonita quanto eu, nem é inteligente.
Então, o que ela fez de certo que eu não fiz?
Como eu chego ao nível dela? '
Rafaela S...
Dele:
'Li seu anúncio com grande interesse, pensei cuidadosamente sobre seu
dilema e fiz uma análise da situação.
Primeiramente, não estou gastando seu tempo, pois me qualifico como um
homem que atende seu orçamento; ou seja, eu ganho mais de 500 mil por ano.
Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: sua oferta, quando
vista da perspectiva de um homem como eu, é simplesmente um péssimo
negócio.
Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma negociação simples.
Você entra com sua beleza física e eu entro com o dinheiro. Ótimo, fácil.
Mas tem um problema. Sua aparência vai se acabar e meu dinheiro vai
continuar existindo, perpetuamente. De fato, é bem possível que meus
rendimentos aumentem, mas é certeza absoluta o fato que você não vai
ficar nem um pouco mais bonita!
Assim, em termos econômicos, 'você é um ativo sofrendo depreciação
e eu sou um ativo rendendo dividendos'.
Você não somente sofre depreciação como esta depreciação é
progressiva, sempre aumenta!
Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar gostosa pelos
próximos 5/10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. O fim de
sua aparência começa cedo e em alguns anos você já estará acabada!
Então, usando o linguajar de Wall Street, nós a chamaríamos de
'trading position' (posição para comercializar) , e não de 'buy and
hold' (compre e retenha), que é o que você deseja... daí o problema
casamento.
Não faz sentido, do ponto de vista de negócios, 'comprar' você (que
é o que você quer), portanto 'prefiro alugá-la'.
Se você estiver pensando que estou sendo cruel, eu tenho a dizer o
seguinte:
se meu dinheiro vai se acabar, você também vai.
Então, quando sua beleza se esvair eu tenho que ter uma opção de
saída.
É simples assim. Um negócio razoável, portanto, é um namoro, e
não casamento.
Paralelamente a isso, bem no início da minha carreira me ensinaram
sobre mercados eficientes. Assim, eu me pergunto como uma garota
'articulada, com classe e maravilhosamente linda' como você, ainda não
achou seu tio Sukita
Acho difícil acreditar que você é tão bonita quanto diz e os 500 mil
dólares ainda não te encontraram, nem que fosse pra um 'test drive'.
Por sinal, sempre há um jeito de você descobrir como ganhar dinheiro
por conta própria, para que não precisemos ter essas conversas
difíceis.
Com tudo isso dito, devo dizer que você está tentando da maneira
certa.
É a clássica 'capitalização via golpe do baú'.
Espero que tenha sido útil e, 'se quiser negociar um contrato de
aluguel, fale comigo.'
Leonardo
Ps: Agradeço a Djaga por ter me mandando o Link do Forum da VT
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Ponto.
De qualquer modo eu teria que começar com isso aqui uma hora ou outra. Então alguém está lendo isso aqui, vamos ao ponto.
As portas estão abertas, mas para entrar precisa tocar a campainha. Eu não posso garantir que o objetivo desse blog será seguido, mas eu vou tentar fazer o meu melhor, o problema é que como não é algo para se fazer sozinho imagino que vá dar trabalho.
Eu falei do objetivo, mas não o especifiquei qual é. O que eu quero com esse blog é nada mais nada menos que criar um efeito bola de neve. Alguém vem aqui e posta algo, e o outro participante simplesmente faz um post atacando o post anterior, e nisso vai desenvolvendo uma discussão que vai chegar a algum lugar, ou a lugar nenhum.
Agora, antes que me façam perguntas sobre...
A fic será postada no blog em que ela sempre foi postada, não faço a mínima idéia de quando vou postar o próximo capitulo e não quero cobranças. Assim que postar avisarei a todos.
Eu dei o título do blog de World of Glass, e existem 3 possíveis motivos para isso.
1- Está na moda colocar coisas em inglês.
2- Amo a música do Tristania.
3- É a relação do mundo, com o mundo. Está tudo aqui, a entrada, a saida, o problema, a solução, o caminho. Só que só enchergam aquilo que se passa através da retina, talvez se o mundo fosse de vidro, as coisas ficassem mais fáceis de serem vistas.
Começa a partir da próxima postagem. So... Start.